terça-feira, 16 de março de 2010

SUOR E GARRA PARA VENCER FORA DE CASA

Nando, Negão e Fernando
Destaques do Jogo

Por Alex Cereda
No começo do ano, logo após o Dieselcar F.C. sofrer duas goleadas seguidas, eu conversava com o Ric a respeito do nosso time. Lembrava a ele que o Dieselcar F.C., no início de sua história, quando perdia, vendia muito caro a derrota. Era um time muito difícil de ser batido, o adversário tinha de suar muito, correr demais, jogar muito bem para nos vencer, que muito time bom menosprezava nosso time e saía derrotado, e que isto tinha acabado.
Por que eu começo o texto com esta lembrança?
Porque é necessário, antes de falar sobre mais uma grande vitória, ressaltar o espírito de luta e companheirismo que os jogadores que atuam pelo Dieselcar F.C. vêm mostrando.
Dois meses depois dos vexames sofridos contra adversários razoáveis, o que vemos é de encher os olhos. O adversário menospreza o Dieselcar F.C.? Nós vamos lá e vencemos a partida. Quase sempre foi assim, e novamente o Dieselcar F.C. resgata a valentia, a união, a solidariedade, para derrubar aqueles que ousam menosprezar nosso futebol.
O jogo de sábado foi, sem qualquer dúvida, o mais difícil que tivemos nos últimos dois anos. Acho que o último jogo que poderíamos lembrar para rivalizar com o de sábado foi as quartas de final contra o CRAL, há pouco mais de dois anos.
Mas vamos ao jogo de sábado.
Com Ricardo pedindo para ser poupado no começo do jogo por causa de cansaço muscular, o Dieselcar F.C. entrou em campo com uma formação mais rápida na frente, com Fernando e Leandro compondo o meio de campo, indicando claramente que nosso time jogaria no erro do adversário.
E o adversário errou muito no começo do jogo. Aproveitando a má colocação do meio campo e da zaga adversária, o Dieselcar F.C. não teve dificuldades em abrir três a zero logo no início da partida, com grande atuação ofensiva do trio Dieggo, Fernando e Leandro, mais uma vez trocando passes rápidos e fazendo tabelas que confundiram muito a zaga adversária.
Entretanto, apesar da vantagem, o time dava muito espaço ao adversário, que passou a desesperadamente tentar reverter o marcador. Foi a partir daí que o trio Fernando Rumiato, Negão e Nando entrou em ação.
Fernando Rumiato foi um gigante. Só não pegou duas bolas chutadas cara a cara. De resto, foi o paredão que sempre costuma ser. Fez grandes defesas nos momentos em que o time mais precisou, em que era mais pressionado. E ainda começou duas jogadas que resultaram em gols.
Além disso, ainda soube esfriar a partida logo após termos sofrido o segundo gol, quando ainda faltava quinze minutos para o fim do jogo. Uma grande partida.
Negão também foi bem. Não é a toa que o time apenas sofreu gol quando Negão teve uma infelicidade, escorregando no lance que originou o primeiro gol adversário. Perdi a conta de quantas bolas ele tirou da nossa área, e de quantas bolas que iriam para o gol que pararam nas pernas e na cabeça do Negão. Uma partida realmente muito boa, mostrando a evolução do nosso zagueiro, que pela primeira vez atuou o tempo inteiro em sua posição de origem.
Por fim, Nando, o melhor jogador em campo. Foi, sem dúvida, aquele que mais rendeu no sábado. Foi completo. Desarmou, armou, marcou, cobriu os buracos deixados pela defesa, chutou a gol e, sobretudo, durante todo o jogo teve a tranquilidade que o restante do time não teve.
No segundo tempo, com dois gols de vantagem, o time foi amplamente dominado pelo adversário. Entendo que isto ocorreu sobretudo pela dificuldade do nosso time em preencher todos os espaços do campo, muito maior que o da nossa casa.
Foi aí que a vontade de vencer falou mais alto. Tivemos muita vontade de vencer a partida sábado. E esta vontade foi determinante para sairmos vencedores. Todos superaram as dificuldades e o cansaço. Soubemos segurar o adversário e ainda tivemos duas ou três chances claríssimas para definir o marcador.
No final, além de vencer a péssima arbitragem, vencemos também a arrogância adversária, que achou que venceria nossa equipe quando quisesse. Mostramos que não é assim, que para passar pelo Dieselcar F.C., além de jogar muito bola, o adversário tem que querer vencer mais do que a gente.

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