sexta-feira, 2 de julho de 2010

IRRECONHECÍVEIS

Por Alex Cereda

Em uma postagem na véspera do jogo do último sábado, Ric havia escrito um texto dizendo como deveríamos encarar a partida de sábado, porque jogar futebol de campo é bem diferente de jogar futebol suiço.
Tocar a bola e agrupar o time dentro do campo, diminuindo os espaços, era a fórmula para nos manter no jogo e buscar um bom resultado. Da mesma forma que fizemos no jogo contra a AFML, duas semanas antes.
Acho que é chover no molhado dizer que quando nosso time toca a bola com passes curtos e velocidade, chega com facilidade ao gol. É uma questão de escolha. Sempre que nosso time busca o jogo coletivo de passes curtos e rápidos, os gols sobram. Foi assim diversas vezes.
E quando fugimos desta opção, preferindo o jogo individual, de carregar a bola, de buscar lançamentos em detrimento do passe ao jogador mais bem colocado, nosso futebol cai vertiginosamente, e a possibilidade de derrota cresce assustadoramente.
Outra coisa que tem chamado a atenção é a falta de companheirismo dentro do campo. Ajudar o companheiro dentro de campo é obrigação. Correr um pouco para ajudar na marcação é essencial para que o time se desgaste menos e produza mais. Temos visto jogadores correndo para atacar e andando para marcar. Mais um sinal de falta de comprometimento e companheirismo dentro do campo.
Portanto, precisamos mudar nossa atitude. Acho que jogar futebol todo mundo sabe e gosta. Precisamos nos dedicar um pouco mais em favor do coletivo, do grupo. Doar um pouco mais de si para o grupo é fundamental para que o grupo seja vencedor.
Sobre o jogo em si, não há muito o que falar sem mencionar o que foi dito acima. Pela primeira vez no ano o time não marcou gol. E o placar de 3 a 0 foi o espelho do que foi o jogo. Um time que queria vencer contra um time apático. Venceu o melhor, bastando dizer, para mostrar o que foi o jogo, que o goleiro deles sequer sujou o uniforme.

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