sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CHUVA NO MOLHADO

Por Alex Cereda

Depois de mais um vexame, a mesma história de sempre. Não estava lá mas fiquei a par do que aconteceu e do que foi conversado depois do jogo lá na Associação dos Funcionários do Iapar. E pelo que pude entender foi a mesma conversa que habita nosso pós-jogo depois de uma derrota maiúscula: precisamos de mais jogadores.
E desta vez, concordo totalmente com aqueles que acham que a gente precisa de jogadores bons para resolver nossos problemas. Por isso a diretoria está correndo atrás de doze novos jogadores para substituir aqueles que estão hoje no Dieselcar F.C.. Dois já confirmaram (Manu e Fernandinho), sendo que o último até já jogou. Agora falta a diretoria trazer outros onze ou doze para completar o elenco.
Porque se A ou B não tem condições de jogar no Dieselcar F.C., então ninguém tem, porque não vejo um, sequer um jogador que está acima dos demais em nosso time. Ao contrário, estão todos jogando o mesmo futebol medíocre, com alguns lampejos em um ou outro jogo, há tempos.
Sem contar que, e quem pegar minhas postagens desde sempre vai ler isso lá atrás, os jogadores que hoje formam o Dieselcar F.C. não são um time, mas um grupo que se reúne aos sábados para jogar futebol, sem realmente se importar com o próprio time ou mesmos com aqueles que fazem parte dele. Não procuram se apoiar dentro ou fora de campo, tanto é que sempre estamos querendo trazer craques para o time, como se isso fosse o que a gente precisa para ganhar jogos.
Nosso presidente sempre diz que enquanto as meias do uniforme estiverem do avesso ao final do jogo, nosso time não vai ganhar jogos. Metáfora simples e direta para dizer que, enquanto não respeitarmos aquele que está do nosso lado (e nesse caso das meias aquele que vai lavar o uniforme depois do jogo) certamente não venceremos um jogo, porque me parece óbvio que se o futebol é um esporte coletivo, apenas com a união de todos em favor de um objetivo único é que este objetivo será alcançado.
E a falta de comprometimento com o Dieselcar F.C. e com as pessoas que fazem parte do time podem ser vistos em pequenos gestos ou em palavras quase que em todos os jogos, seja quando deixamos a meia no avesso depois do jogo, seja quando deixamos de responder se vamos ou não para a partida, porque tudo isso reflete dentro do campo o quanto estamos preocupado com o time ou com as pessoas que dele fazem parte.
Obviamente, ou trocamos todos ou não trocamos ninguém. Nosso grupo hoje tem quatorze jogadores* e temos como meta fechar em quinze, logo há espaço para mais um. Ou dois, considerando que Fernando informou a diretoria que deixará o Dieselcar F.C. por motivos profissionais. Desta forma, precisamos correr atrás de dois jogadores para o meio de campo, um mais defensivo e outro mais ofensivo, ou mais um volante e um meia ofensivo que jogue encostado no centroavante. Sempre lembrando que aqueles que chegarão, assim como aqueles que já estão no elenco, precisam estar comprometidos com a filosofia do time, ou seja, saber que ficarão parte do jogo no banco de reservas e que precisarão contribuir com o caixinha do time. 
Para finalizar, peço para que olhemos para nós mesmos antes de criticar nosso companheiro ao lado, porque, sinceramente, o Dieselcar F.C. hoje está muito longe de ser um time, não temos união alguma e sinto que poucos fazem alguma coisa para tentar unir o time em torno do nosso objetivo, que é jogar bem, independente do resultado. E isso vem de muito tempo, é só ler as postagens antigas.

*
Goleiro: Rumiato
Lateral direito: Henrique e Markin
Zagueiro: Renato e Negão
Lateral esquerdo: Joabe e Alex
Volante: Ceará e Emmanuel
Meio campo: Paulo, ?, Fernando e Sílvio
Centroavante: Ric e Fernandinho

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