quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

OSCILAÇÃO

Por Alex Cereda
A derrota de sábado para o perigoso e entrosado time da Lojas São Pedro, no campo adversário, deixou uma marca para o Dieselcar F.C: A oscilação. E isso vem desde o jogo contra a AFML. Lá, primeiro tempo bom e segundo tempo ruim. Contra a Hakme a mesma coisa. Já contra a Corol, foi o contrário, primeiro tempo ruim, ou boa parte dele, e segundo tempo excelente. Sábado último, primeiro tempo bom, segundo tempo bem ruim.
Já aproveitando para discordar da postagem feita pelo Ric, também hoje, nosso time fez um primeiro tempo muito bom. Se não foi no mesmo nível do segundo tempo do jogo contra a Corol, foi um primeiro tempo muito seguro e tranquilo, seguindo exatamente o que foi combinado antes da partida.
Nosso primeiro deve ser visto com bons olhos. À parte as conclusões, que deixaram a desejar, nosso time tocou muito bem a bola, em nenhum momento forçou a jogada, movimentou as peças de acordo, fez a ligação entre o meio e o ataque e marcou muito bem o adversário, com exceção da falha individual no primeiro gol.
Então, devemos ter o primeiro tempo do jogo como modelo a ser seguido. Talvez até poderíamos arriscar mais em alguns momentos do primeiro tempo, mas ainda sim, dentro da filosofia que se pretende adotar para o time, foi um primeiro tempo exemplar.
Se o primeiro tempo deve servir de exemplo positivo, o segundo tempo, a partir dos dez minutos, deve servir como exemplo negativo. Porque ainda no começo do segundo tempo a equipe marcou bem. Mas, de repente, como se achasse que o jogo estava fácil, o time simplesmente abandonou o estilo de jogo adotado até então e ficou completamente bagunçado.
Os dois laterais subiam ao mesmo tempo, algo que foi conversado antes do jogo para não acontecer, e o meio também passou a não acompanhar os jogadores adversários. Como resultado, rapidamente o time local virou o jogo, o que deixou o time ainda mais atordoado. Para completar, outra falha individual acabou por deixar as coisas ainda mais complicadas.
Este problema de oscilação será normal ainda durante algum tempo. Sobretudo porque o elenco é numeroso e força as constantes mexidas. No jogo passado, as mexidas surtiram efeitos positivos no time, mudando completamente a postura da equipe. Neste último jogo, ao contrário, as mexidas surtiram efeitos negativos, fazendo com que a equipe sofresse uma virada que não estava nos nossos planos.
Por fim, o time no geral foi mal, mas as falhas individuais foram determinantes para o resultado negativo obtido fora de casa. Hora de aprender, tanto pelo lado positivo quanto pelo lado negativo.

5 comentários:

  1. Também achei o primeiro tempo bom, e, principalmente, bem dentro do conversado.

    Aproveitando, comunico que sábado não poderei ir mesmo (que zica nunca dá certo de jogar nesse campo da Hackme, que dizem ser tão bom).

    Até,

    Alexandre

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  2. Para não deixar de dar palpite vou registrar que o primeiro tempo não foi empolgante, faltaram jogadas individuais, mas foi de bastante rigor tático. O time fez aquilo que deveria e efetivamente saiu vencendo. Fomos melhores, marcamos bem, mas faltou pontaria e aquela jogada de criatividade. O segundo tempo foi ruim. Não marcamos, esquecemos que estavamos ganhando e que deveríamos administrar a posse de bola. Defendendo minha posição, acho que no primeiro tempo tivemos o padrão de jogo que eu cobrava na semana anterior, mas o mesmo não ocorreu no segundo tempo. Então, o que faltou? Certamente existem várias respostas e posicionamentos. Eu destaco os seguintes fatores: perda de objetivo e concentração (perda de esquema de jogo), jogadores que entram fora de suas posições mais favoráveis, falta de vontade ou motivação para a vitória. Na seqüencia, resta tentar antever o que podemos fazer para que isso não ocorra, sendo que aí destaco os seguintes pontos: um elenco numeroso permite fazer substituições sem adaptação, ou seja, dentro da posição, por exemplo, se o Ric sai de campo já se sabe quem entra em seu lugar; dois, podemos passar a conversar no intervalo, sempre tentando manter a disciplina tática; três, sacar rapidamente quem não entrou ou não está bem na partida; quatro, mas para tudo isso precisamos de um "técnico", aquele cara que fique lá fora fazendo as substituições e organizando o time na pane coletiva, que tem acontecido sempre, como bem disse o Alex. Também seria bom se tivessemos alguém dentro de campo com autoridade de capitão, de preferência alguém do meio de campo, porque percebo que muitos atletas sequer admitem ser advertidos pelos companheiros durante a partida. Agora, mudando de assunto, vou destacar a partipação do Henrique no segundo tempo, que contrariando a atitude geral da equipe, se portou muito bem, com vontade e efetividade. Vamos buscar motivação para sábado porque não quero perder para o time do Ivan, que aliás, deve ler o blog esta semana, ah!ah!
    Vejam se alguma destas alternativas tem fundamento e vamos tentar colocar em prática.
    Fernando Rumiato

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  3. Aliás, o pessoal aqui do escritório acha o blog muito bem elaborado, muito melhor do que vários "sites" badalados.
    Fernando Rumiato

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  4. A minha posição ainda é a mesma. Estamos querendo emplantar um jogo que não é típico do time com toques de bola e defensiva, vamos sofrer "oscilações" até entrar no esquema.. é só olhar para 2010, que mesmo não sendo bom, os melhores resultados e boas partidas, foi com ligação rápida e contrataques mortais! Nunca tivemos uma meiuca de toques de bola..

    discutindo para melhorar!! to devendo, mas vou melhorar.

    abraço
    ric

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  5. Rumiato, não concordo quando você diz que os que entraram não estavam em suas posições mais favoráveis. Ademir entrou na cabeça de área, onde atua melhor, depois eu entrei na lateral, minha posição. No intervalo, meu pai ficou na outra lateral, sua posição, e Henrique foi na zaga, posição que ele vai bem e foi o melhor do segundo tempo.
    Depois o Edvaldo entrou como meia avançado, sua posição de origem. e, ainda no meio do segundo tempo, coloquei o C. Alexandre no meio no lugar do Leandro, onde está acostumado a jogar.
    Apenas no final do jogo entraram o Negão e o Renato fora da posição, mas aí já era desespero para tentar reverter o resultado. Mas concordo que o time se desconcentrou e esqueceu de jogar no segundo tempo.

    Discordando do Ric, acho também que o fato de privilegiar o jogo defensivo e a posse de bola não exclui o jogo em velocidade. Ao contrário, até favorece, porque marcando melhor roubaremos mais bola e teremos mais campo para contraatacar, como aconteceu algumas vezes no Bratislava.
    Por fim, entendo que quando valorizamos a posse de bola e marcamos como devemos marcar, corremos poucos riscos, tanto no primeiro tempo quanto no segundo.
    Quando voltamos ao "velho estilo Dieselcar de jogar", perdemos muitas bolas forçadas e demos os contraataques do segundo e terceiro gol deles.
    Acho que com o tempo acharemos um modo de mesclar os dois estilos.
    Alex.

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