terça-feira, 16 de agosto de 2011

PERDEMOS MAIS UMA

Por Ricardo Martins

Muitas coisas antecederam a partida amistosa do último sábado, mas mesmo assim, mesmo com muitos desfalques, não poderíamos deixar de ir a campo e jogar o jogo, pois tínhamos um compromisso com a equipe adversária. Também sabíamos das dificuldades que iríamos encontrar, da força do time do Pinheiros, que em seu mando sempre faz um bom jogo, joga duro, conta com um numeroso e qualificado elenco e faz do seu volume de jogo a sua maior arma.
Dessa forma, organizamos o time no intuito de equilibrar as forças, de alguma maneira tínhamos que suportar a pressão adversária inicial e, quando achássemos as brechas, partir pra cima com jogadas rápidas e envolventes, acreditando na rapidez dos meias Adilson e Fernando. Lá atrás, nos armamos com uma zaga bem postada,  orientamos os laterais a serem mais defensivos e, mais uma vez, isolado lá na frente, ficaria o nosso atacante.
O jogo começou e com ele toda a pressão adversária, incentivada pelos torcedores locais. O volume de jogo do adversário sufocava nosso time no campo defensivo que, acuado, não conseguia jogar e sair pro jogo. A posse de bola ficava nos pés adversários, mas, como queríamos, em uma jogada rápida, abrimos o marcador.
Mal deu tempo para comemorar e veio o empate. O gol trouxe junto ainda mais pressão, o meio-campo adversário dominava completamente os espaços e rodava a bola até achar a melhor opção, já que o posicionamento tático da meia não se achava, dando espaços para os jogadores adversários. Adilson até que corria, mas não achava os caras.
Mas fizemos mais um. Numa tabela rápida, envolvemos a defesa adversária abrindo 2x1 no placar. E não demorou muito e veio o empate. Assim como aconteceu no jogo passado, os mesmo erros de posicionamento passaram a acontecer e, com a possa de bola em nossos pés, conseguimos dar o gol de bandeja para o Pinheiros. Fim do primeiro tempo, e pelo que fora apresentado, ainda faziamos um bom jogo, aguentando firme na defensiva.
Algumas substituíções e mudanças táticas foram feitas para o retorno do segundo tempo. Com a saída do nosso volante Renato Negão e do nosso lateral Silvano, o time não correspondeu às expectativas, ficou desguardecido na defesa, e mal a bola rolou para tomarmos uns três gols em sequência.
Foi aí que nos perdemos ainda mais taticamente e com algumas substituíções do time adversário, colocando sangue novo, o jogo ainda ficou bem mais difícil pra nós, com raros momentos bons dentro da partida conseguimos acertar algumas jogadas.
Cometemos muitos erros de passes, sem muita opção de saída de bola erámos obrigados a lançar para nosso atacante, que não conseguia segurar a bola e com isso mais pressão pra cima de nós. O jogo corria e o time adversário chegava lá na frente a todo instante. Rumiato ainda fez o que pode, fez mais uma grande partida (ofuscada pelo placar), mas não conseguíamos segurar os caras, que fizeram 7x3 no segundo tempo, terminando em 9x5 o jogo.
De maneira alguma podemos deixar de reconhecer a força do adversário que, dos últimos cinco adversários, foi sem dúvida o time mais forte, mais organizado taticamente, com um volume muito grande de jogo, e com muita qualidade. Mesmo se tivéssemos completo, acho difícil que conseguiríamos uma vitória ( o que não serve de desculpas).
Precisamos sim melhorar, rever posicionamento tatico e postura de jogo, e precisa ser rápido, pois temos apenas mais um amistoso antes do início da competição. 

3 comentários:

  1. Podem acreditar, no campeonato vai ser diferente!!!
    Anotem...
    Confiante, Fernando Rumiato

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  2. Até que enfim temos um time consistente e equilibrado em todas as posições do campo, com possibilidade de variar o jogo de muitas maneiras.
    É difícil querer que os resultados venham com poucas partidas jogadas, sobretudo porque em duas partidas o número de jogadores foi bem baixo(AABB e Pinheiros) e ainda assim conseguimos fazer bons jogos e resolver muitos dos nossos problemas.
    Com paciência(usar este campeonato para ganhar corpo, sem, lógico, deixar de brigar pelas primeiras posições), sem mexer mais no time, mantendo a base que estamos montando, no ano que vem teremos um time dificílimo de ser batido. Mas temos que ter paciência e ter o elenco o mais completo possível nos jogos.
    É isso aí, vamos Dieselcar!!
    Alex.

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  3. Ah, e só para constar, não foi a nona derrota seguida. Foi o nono jogo sem vencer, isso que o Ric quis dizer.

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